António
Torres / Fernando Ferreira / Alves Coelho
Versão do repertório de Carlos Zel
Criação de Justina de Magalhães na Revista Paz Armada, 1919
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*
Da
guitarra o doce arpejo
Nem toda a gente o entende
O fado é tal e qual um beijo
Dum ser que à vida nos prende
P' ra
se ter ao fado amor
Basta ouvi-lo uma só vez
Mas tem muito mais valor
Mas tem muito mais valor
Quando canta um português
Ouvindo
a linda canção
Ninguém se pode conter
É tão grande a comoção
Que no peito o coração
É tão grande a comoção
Que no peito o coração
Pulsa sempre de prazer
Sabe tão bem
Ouvir o fado bem cantado
Numa noite de luar
Que encantos tem
Numa noite de luar
Que encantos tem
Triste balada, doce toada
Que até nos convida a amar
Da
guitarra o doce arpejo
Nem toda a gente o entende
O
fado é tal e qual um beijo
Dum ser que à vida nos prende
Quem
canta seu mal espanta
Quem
sofre, sabe cantar
O fadinho prende e encanta
Fazendo as mágoas passar
Esta
balada dolente
Faz esquecer todo o mal
O
fado dá alma à gente
E será eternamente
E será eternamente
A canção de Portugal
Nem todas as letras desta antologia serão comentadas, bastando-lhes o valor
Nem todas as letras desta antologia serão comentadas, bastando-lhes o valor
intrínseco para nela figurarem. Fica a advertência para os casos adiante não comentados.
No entanto, a que acabámos de transcrever merece a nota adicional de
ter sido gravada por Carlos Zel, em 1984, para as
“Seleções do Reader’s Digest”, na música original.